terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Buzina

Há muitos anos atrás, Sir James Brown Buzina teve uma brilhante idéia: criou um sistema sonoro para alertar as pessoas sobre eventuais situações perigosas. Deu o nome de buzina ao seu novo artefato e o implantou nos carros.

Anos mais tardes seres acéfalos decendentes diretos da espécie de Buzina parecem ter esquecido do que significa o uso consciente da buzina.
Não é raro estar no trânsito e ouvir a tão desagradável sinfonia proveniente dos carros. Normalmente no sinal.

Você para diante da luz vermelha, como prevê o código nacional de transito. No seu retrovisor aparece um carro com uma plaquinha em cima escrito: TAXI. Neste momento, diz: puta merda.
E, assim que a luz vermelha começa a piscar para os pedestres, já é possível ouvir os giros do motor do taxi subindo. Quando, então, a luz verde acende, o corno acerta em cheio a buzina no seu ouvido, num toque longo e intenso.

Não sei o que passa na cabeça da maldita raça condutora de carros amarelos e listrados. Só sei que eles ainda não perceberam que não faz a menor diferença!

Outra situação comum é o engarrafamento da hora do rush. Se você já está acostumado com tal tráfego, obviamente já separou alguns CD's e algumas revistas de palavras cruzadas.
Não sei se é de propósito (só pode ser!), mas quando mais se precisa de músicas no rádio, entra a tal A voz do Brasil. Claro que o autor da idéia ou trabalha de madrugada ou é surdo. Mas voltando, quando está tudo parado, sem nenhuma ameaça de movimentos, eis que surge ele:
o Rebento da Meretriz!

Lá da retaguarda distante de tudo, o camarada pisa no freio e, automaticamente, já mete a mão na buzina. E descobre que tem vários e vários irmãos no transito. Todos começam então a acionar o sistema sonoro de seus carros esperando, com isso, fazer evaporar todos os demais veículos e melhorar o fluxo de carros. O que normalmente não acontece.

Bem, tive que falar sobre isso hoje. São mais de meia noite e acabou de passar um sem-vergonha aqui na rua em frente a minha casa buzinando sabe-se lá pra que, afinal, a rua está deserta!

Espero ter contribuído para o uso consciente da buzina!

Até a próxima!

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